Era o exacto tipo de génio musical cujas semibreves, mínimas, semínimas, colcheias, fusas e semifusas, de que eu nada percebo, só raramente ou por acidente, onde quer que fossem captadas, não transportavam quem o escutava para um universo paralelo. Além disso, com tantas capas maravilhosas no jazz, sem que eu consiga oferecer provas intelectivas para este BELO, a de Love Supreme é a que o meu cérebro me diz ser a mais bonita. Creio que estou a concordar com o Kant, o que até pela saúde da minha embirração com o Platão tenho que agradecer ao John “Saint” Coltrane.